🔒 2 em cada 3 profissionais se sentem presos ao trabalho atual.
📉 69% estão desengajados.
📢 15% já praticam o chamado loud quitting — a demissão em voz alta.

Esses números são alarmantes. Mas, mais do que estatísticas, eles são o retrato de uma realidade silenciosa (e muitas vezes dolorosa) que se repete em milhares de profissionais ao redor do mundo.

Estamos vivendo um paradoxo curioso: nunca se falou tanto sobre propósito, realização e felicidade no trabalho, e ao mesmo tempo, nunca estivemos tão desconectados do que realmente queremos para nossas carreiras.

Trabalhamos por medo — não por escolha

Muitas vezes, permanecemos em empregos que não nos inspiram, que drenam nossa energia e nos afastam do que é essencial.
Não por comodismo, mas por medo:

• Medo de mudar;
• Medo de errar;
• Medo de se arrepender;
• Medo de não encontrar nada melhor.

Esse medo nos imobiliza. E, pouco a pouco, vamos nos acostumando com a desconexão.
Ficamos bons em “sobreviver à segunda-feira” e em contar os dias até o próximo feriado. Mas a que custo?

A conta sempre chega

Desmotivação, ansiedade, insônia, esgotamento.

A falta de sentido no trabalho não é apenas um problema de produtividade — é um problema de saúde mental, de autoestima e de qualidade de vida.

Quando a carreira deixa de ser um meio e se torna um fim em si mesma, é fácil se perder.

É hora de fazer perguntas difíceis

O caminho de volta não começa com respostas fáceis. Ele começa com autoconhecimento. Com o olhar voltado para dentro. Com a coragem de se perguntar:

• O que realmente me inspira?
• No que sou bom e me dá prazer fazer?
• Quais são os valores que quero viver no meu trabalho?
• O que estou adiando por medo?

Sua carreira deve estar a serviço da sua vida — e não o contrário

A boa notícia é que nunca foi tão possível construir uma trajetória alinhada com quem você é.
Mas isso exige presença, escuta, reflexão e, acima de tudo, ação consciente.

Não se trata de largar tudo amanhã.
Mas de começar hoje a construir, passo a passo, um caminho mais verdadeiro.

Você merece viver uma carreira com propósito — e não apenas pagar boletos com ela.